Fonte: Prefeitura de Formiga
Nesse período, segundo a Diretora da Atenção Básica, Geisiane, a recomendação é que, caso necessário, os pacientes procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para buscar orientação médica
Em 2025, o Brasil enfrenta uma significativa escassez de insulina NPH, essencial para o tratamento de pessoas com diabetes mellitus. Essa crise é reflexo de uma restrição global na oferta de insulinas humanas, afetando diretamente o Sistema Único de Saúde (SUS) e colocando em alerta profissionais de saúde e pacientes.
No Sistema Único de Saúde (SUS), a responsabilidade pela aquisição e distribuição de insulinas humanas NPH e regular é atribuída ao Ministério da Saúde. Conforme estabelecido no artigo 35 do Anexo XXVIII da Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, cabe ao Ministério da Saúde financiar e adquirir essas insulinas, além de distribuí-las até os almoxarifados e Centrais de Abastecimento Farmacêutico Estaduais e do Distrito Federal. Compete às Secretarias Estaduais de Saúde a distribuição dessas insulinas aos municípios.
Segundo o Secretário de Saúde, Wender Oliveira, a escassez de insulina NPH no Brasil decorre de problemas na cadeia de suprimentos globais, agravados pelo aumento da demanda por medicamentos relacionados ao tratamento de diabetes e obesidade. Ele destaca que a insulina de ação intermediária (NPH) inicia seu efeito entre 1 e 2 horas após a aplicação, com pico de ação entre 4 e 6 horas e duração de até 12 horas. Esse tipo de insulina é utilizado para manter níveis de glicose estáveis entre as refeições e durante a noite.
Entre janeiro e fevereiro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, foram distribuídas 3.765 unidades de insulina humana NPH 100 UI/ml suspensão injetável (caneta descartável aplicadora – tubete 3 ml) e 381 unidades de insulina humana NPH 100 UI/ml suspensão injetável (frasco de 10 ml).
Dessa forma, os estoques se esgotaram no dia 18/03, e a previsão de reposição é para o dia 27/03, conforme informações da SRS de Divinópolis.
Nesse período, segundo a Diretora da Atenção Básica, Geisiane, a recomendação é que, caso necessário, os pacientes procurem a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para buscar orientação médica sobre possíveis ajustes no tratamento, incluindo a substituição temporária por outros tipos de insulina disponíveis. Os ajustes na medicação serão realizados em parceria entre o médico especialista e o médico da atenção primária, garantindo um acompanhamento adequado e individualizado para cada paciente.